Especiais | 17-03-2024 07:00

Um aeroporto ajudaria a desenvolver Santarém mas acabava com a tranquilidade

Um aeroporto ajudaria a desenvolver Santarém mas acabava com a tranquilidade
ESPECIAL FESTAS DE SÃO JOSÉ - SANTARÉM
Ana Albuquerque, proprietária da Scalbeauty - Estética Avançada, Santarém

Há muitos jovens interessados e participativos nas actividades dos locais onde residem como em Santarém.

Para Ana Albuquerque o mais importante de Santarém é o conjunto das várias peças do puzzle que representam a sua história. Os monumentos a gastronomia e as pessoas. “É isso que é a essência da cidade e o que, no fundo, a representa realmente como ela é. Gosto de tudo em Santarém, é a cidade que escolhi para mim, a casa que escolhi para viver”, sublinha a proprietária da Scalbeauty - Estética Avançada.
Com uma agenda profissional sempre muito preenchida a empresária tenta aproveitar da melhor maneira o tempo livre para se divertir com a família, nomeadamente com os filhos e é isso que vai fazer no feriado municipal, indo visitar o local da Festa de S. José.
“Conheço muitos jovens interessados e participativos nas actividades das sociedades do local onde residem, como em Santarém, e em reviver tradições e fazer renascer muitas das localidades limítrofes que muitas vezes acabam esquecidas se não forem lembradas. Estas festas e romarias acabam por trazer mais pessoas de fora para visitar a nossa cidade, e quem as organiza na maior parte das vezes são os jovens”, refere.
Sobre a não escolha de Santarém para a localização do novo aeroporto confessa-se dividida.”O facto de termos um aeroporto em Santarém faria com que a nossa cidade recebesse mais pessoas, e mais movimento traz crescimento populacional e crescimento económico, que poderia ajudar a reavivar o centro histórico que tem tantas lojas fechadas. No entanto, porque escolhi esta cidade para viver e criar os meus filhos e gosto muito dela por me transmitir calma e serenidade, sei que tudo isso iria mudar com o aeroporto”.
Com muitos imigrantes a chegar à região a sua opinião é mais assertiva. “Penso que todos temos direito à igualdade de oportunidades, no entanto não nos podemos esquecer que os nossos, os que nascem, vivem, contribuem e morrem cá, também precisam de ser ajudados. Devemos ajudar mas não em detrimento dos nossos”.

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