Nacional | 06-05-2024 13:00

Portugal entre os países em que os profissionais de saúde mais lavam as mãos

medico saude

Todos os anos, 4,3 milhões de doentes em hospitais europeus contraem pelo menos uma infecção associada aos cuidados de saúde durante o internamento.

Portugal, Irlanda, Luxemburgo, e Eslovénia são os países onde os profissionais de saúde mais aderem à higienização das mãos nos hospitais, segundo dados hoje divulgados pelo Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC).

Os dados fazem parte do terceiro Inquérito de prevalência pontual das Infecções Associadas a Cuidados de Saúde (IACS) e dos anti-microbianos em hospitais de cuidados agudos 2022-2023, coordenado pelo ECDC, divulgado hoje em conferência de imprensa para assinalar o Dia Mundial da Higiene das Mãos.

Os dados sobre o número de oportunidades de higiene das mãos observadas, que reflectem a intensidade da monitorização do cumprimento da higiene das mãos durante o ano mais recente, foram comunicados por 1.022 hospitais de 23 países da União Europeia e do Espaço Económico Europeu (UE/EEE).

“O número médio de oportunidades de higiene das mãos observadas no ano anterior foi de 3,6 oportunidades por 1.000 doentes-dia, com 23,3% dos hospitais a não comunicarem quaisquer observações de higiene das mãos, e 3,9% dos hospitais a comunicarem mais de 100 oportunidades por 1.000 doentes-dia, principalmente na Irlanda, Itália e Portugal”, lê-se no relatório, a que a agência Lusa teve acesso.

Os resultados por país são apresentados como a percentagem de hospitais com um número de oportunidades de higiene das mãos observadas por 1.000 doentes-dia superior à mediana.

“A percentagem de hospitais com um número de oportunidades de higiene das mãos acima da mediana variou entre 0% em Chipre, Islândia, Kosovo e Montenegro e 80% ou mais na Irlanda, Luxemburgo, Portugal e Eslovénia”, salienta o documento.

O relatório destaca também que o número de camas com um dispensador à base de álcool gel para higienização das mãos no local de prestação de cuidados foi comunicado por 24 países da UE/EEE, quer a nível hospitalar por 685 hospitais, quer a nível de enfermaria por 771.

A mediana da percentagem de camas com um dispensador de álcool gel no local de prestação de cuidados aumentou de 52,8%, no inquérito 2016-2017, para 63% no estudo de 2022-2023.

Outra conclusão do inquérito aponta que “a especificidade para detectar e notificar uma IACS [Infecções Associadas a Cuidados de Saúde] foi, em média, de 98,4% e variou entre 95,2% em Portugal e 100% na Lituânia.

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