Nos próximos tempos, quem tiver a veleidade de dizer em público que se vai reformar é preso, julgado e condenado a pena perpétua de trabalhos forçados. Imagine-se que as seguradoras geriam os capitais de seguros da mesma maneira que os governos têm gerido as reformas e os fundos de reformas. O que acontecia hoje é que os segurados pagavam muito mais de prémios e na data de receberem o capital seguro era-lhes dito que devido à crise, às alterações climáticas e à camada do ozono os capitais seguros tinha-se mingado de tal modo que nada restava. Entretanto os administradores e accionistas das seguradoras riam com sentimentos de impunidade e de regozijo por terem usado os capitais seguros para fins diferentes dos que contrataram como os segurados. É urgente que os capitais de reforma e de apoio social passem a ser geridos por instituição própria sob controlo e auditoria dos representantes dos trabalhadores para que os governos não os usem para fins diferentes.Manuel Peñascoso