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VFX rejeita expansão do aterro  de Mato da Cruz e quer fechá-lo em 2021
Aterro sanitário de Mato da Cruz está a ficar próximo da sua capacidade limite e Vila Franca de Xira quer vê-lo encerrado já em 2021

VFX rejeita expansão do aterro  de Mato da Cruz e quer fechá-lo em 2021

Vice-presidente do município avisa que quanto mais cedo esgotar a capacidade das células que ainda existem mais cedo terá de fechar. Município continua a recusar autorizar planos de expansão futura daquele equipamento no seu território.


No final de 2021 o aterro sanitário de Mato da Cruz, em Calhandriz, terá de fechar e todas as suas células terão de ser seladas. A exigência foi deixada na última semana pelo vice-presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, António Oliveira, que já expressou essa intenção junto do conselho de administração da Valorsul, empresa que explora aquela infraestrutura.
Vila Franca de Xira não quer o aterro a funcionar nem mais um ano para lá de 2021 e a recente paragem para manutenção de um equipamento de incineração da Valorsul está a desviar várias toneladas de resíduos adicionais para o aterro, vindos de dezenas de concelhos. “Já fiz sentir à Valorsul o nosso desagrado por esse desvio. Mas quanto mais depressa as células esgotarem mais depressa fecha. Quando esgotar, esgotou”, garante o autarca.
O município ribatejano continua a recusar planos de expansão daquele aterro e promete não desarmar. “A Valorsul e a Área Metropolitana de Lisboa terão de pensar num aterro alternativo a Mato da Cruz. Os actuais gestores sabem que têm de encontrar uma alternativa. Os municípios que fazem parte da Valorsul serão chamados para solucionar esta questão. Todos sabemos que o aterro faz falta mas ninguém o quer no seu território”, condena. Vila Franca de Xira, garante o executivo, já fez o seu papel.
Há cerca de dois anos a acumulação de cinzas e inertes naquele aterro provocou ondas de poeiras, maus cheiros e poluição visual que incomodaram os moradores. O aterro sanitário funciona desde 1996, substituindo a lixeira a céu aberto que ali existia, e foi criado com o compromisso da entidade que o explora de que logo que as células estivessem cheias, o espaço iria sendo reconvertido em áreas para lazer e usufruto público. Mas com o passar dos anos e o aterro a aproximar-se do seu tempo útil de vida a verdade é que ainda nenhum espaço foi colocado à disposição da população apesar de algumas células já terem recebido requalificação paisagística e algumas árvores terem sido plantadas.

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