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Autarcas e sindicatos querem intervenção do Governo no fecho de bancos em VFX
Fecho de balcões na Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa continua a merecer queixas da comunidade e dos autarcas

Autarcas e sindicatos querem intervenção do Governo no fecho de bancos em VFX

Alberto Mesquita diz que o Governo e o Parlamento não podem colocar-se à margem do problema apelando também ao Banco de Portugal para que tente travar a sangria de balcões. Desde 2014 já encerraram no concelho 12 balcões de diversos bancos.

A Câmara de Vila Franca de Xira pede uma intervenção urgente do Governo e do Banco de Portugal para travar o encerramento de várias agências bancárias na Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa e critica o que diz ser uma estratégia infame de encerramentos.

“A Associação Portuguesa de Bancos e o Banco de Portugal deviam tomar medidas sobre isto porque quem paga são sempre os mesmos. O Governo tem de reagir a isto, tomar acções porque isto não é vida. É preciso uma atitude mais vigorosa”, critica Alberto Mesquita, presidente da Câmara de Vila Franca de Xira.

Também o Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Financeira (SINTAF), escutado por O MIRANTE, defende uma intervenção mais activa do Governo junto da banca de forma a travar o que diz ser uma estratégia concertada de encerramentos. Rute Santos, do SINTAF, já avisara que em muitos casos os trabalhadores das agências encerradas têm o seu futuro incerto. Ainda que alguns venham a integrar outras agências, a grande maioria vai negociar acordos de rescisão por mútuo acordo sem acesso a subsídio de desemprego, reformas antecipadas e, no pior dos cenários, a enfrentar despedimentos colectivos.

A vila do Forte da Casa, que tem 13 mil habitantes, vai perder este mês o balcão do Montepio, que era o único que restava. O banco já confirmou o encerramento do balcão do Forte da Casa explicando que se insere num processo de ajustamento a nível nacional, crucial para a sustentabilidade do banco, ressalvando que a população não ficará sem alternativas.

O Montepio diz manter quatro balcões no concelho, todos num raio de 17 quilómetros e que o fecho do Forte da Casa teve em conta o baixo ou inexistente fluxo de clientes, a rendibilidade da operação e a permanência de outros balcões de proximidade, na vizinha Póvoa de Santa Iria e em Alverca, todos a menos de quatro quilómetros do Forte da Casa.

Na Póvoa de Santa Iria vão fechar balcões do Novo Banco e do Santander. Este último já veio explicar que o banco está a ajustar a sua rede de balcões à menor procura pelos clientes, situação que diz ter sido acentuada pela pandemia. Desde 2014 já encerraram no concelho 12 balcões de diversos bancos. O presidente do município, Alberto Mesquita e o presidente da União de Freguesias de Póvoa de Santa Iria e Forte da Casa, Jorge Ribeiro, já tinham condenado os encerramentos considerando-os inaceitáveis e desrespeitosos para com as populações.

Alberto Mesquita diz mesmo que a medida da banca é de “total desprezo” e falta de vergonha para com as populações, lamentando a falta de racionalidade da medida se for tida em conta a densidade populacional do território. O autarca já escreveu às três entidades bancárias dando nota do descontentamento pela situação.

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