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Ambientalistas incluem Cimpor de Alhandra na lista de maiores poluidores
Fábrica da Cimpor em Alhandra é considerado pelos activistas como um dos maiores poluidores do país e por isso está na lista para o protesto

Ambientalistas incluem Cimpor de Alhandra na lista de maiores poluidores

Colectivo ambientalista Climáximo anunciou para o Outono uma grande acção de desobediência civil focada nos maiores emissores de gases do país e a fábrica da Cimpor, em Alhandra, é uma das que está no radar dos activistas.

A fábrica de cimento da Cimpor em Alhandra, onde também é feita co-incineração, é uma das fábricas consideradas pelo colectivo ambientalista Climáximo como um dos maiores poluidores do país e por isso está também na mira para a mega-campanha de desobediência civil que o grupo anunciou para o próximo Outono.

São acções não violentas mas onde o confronto com a polícia pode ser inevitável quando os protestantes recusam abandonar os locais. Além da Cimpor de Alhandra, estão também na mira dos activistas ambientais a refinaria de Sines, a central de ciclo combinado da Tapada do Outeiro no Porto, a central termoeléctrica de Lares (Coimbra), a fábrica das carnes Landeiro (Braga) e a fábrica de papel de Navigator, em Setúbal.

O anúncio da acção de desobediência civil da Climáximo surge depois da apresentação das conclusões do novo relatório sobre o clima produzido pelo painel intergovernamental para as alterações climáticas das Nações Unidas, que aponta para que o planeta aqueça 1,5 graus até 2030, dez anos mais cedo do que se previa. No pior dos cenários as temperaturas vão aumentar 4,4 graus até ao final do século, o que terá consequências imprevisíveis.

“Junta-te a nós para bloquear uma das maiores infra-estruturas emissoras de gases com efeitos de estufa. A nossa casa está a arder. Não vai ficar tudo bem. Estamos a ser conduzidos para um colapso”, escreve o movimento na sua página institucional onde está a recolher inscrições para a acção e onde esperam recrutar mais de 350 pessoas.

Apresentam-se como um colectivo “aberto, horizontal e anti-capitalista”, integrando os movimentos internacionais pela justiça climática. Reúnem-se todas as semanas em reuniões públicas onde cada interessado pode participar.

Ambientalistas incluem Cimpor de Alhandra na lista de maiores poluidores

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