Sociedade | 04-05-2024 15:00

Luís Albuquerque: “liberdade também é responsabilidade”

Luís Albuquerque: “liberdade também é responsabilidade”
Presidente do município de Ourém, Luís Albuquerque, salientou no seu discurso que liberdade acarreta responsabilidade. Foto CM Ourém

Na cerimónia do cinquentenário da revolução de 25 de Abril de 1974, Luís Miguel Albuquerque afirmou que a liberdade é um direito, mas que deve ser acompanhada de responsabilidade.

As cerimónias oficiais dos 50 anos do 25 de Abril no município de Ourém contaram com vários momentos simbólicos, nomeadamente a colocação dos 50 cravos, um por cada ano de liberdade conquistada, no jardim em frente ao antigo edifício dos Paços do Concelho. Os intervenientes das cerimónias oficiais realizaram este gesto simbólico como testemunho do respeito pela história e pelo legado da luta pela liberdade.
Seguiu-se uma sessão solene que assinalou o meio século da Revolução dos Cravos, através das intervenções oficiais dos representantes dos vários grupos partidários da assembleia municipal. O presidente da câmara municipal, Luís Miguel Albuquerque, realizou um discurso onde salientou que a palavra liberdade tem inerente a palavra responsabilidade. “Neste dia tão simbólico, recordamos todos aqueles que lutaram e sacrificaram as suas vidas pela liberdade e pela justiça. Recordamos também as conquistas que alcançámos ao longo destas cinco décadas, mas não podemos esquecer que ainda há muito a fazer para garantir que esses ideais possam continuar a ser uma realidade, sobretudo para as gerações vindouras. Neste caminho rumo a uma sociedade mais justa e igualitária é fundamental que cada um de nós assuma a responsabilidade de manter viva e intensa a chama democrática. É fundamental que saibamos sempre valorizar e proteger os princípios que nortearam a Revolução dos Cravos. E é também crucial que tenhamos a coragem de enfrentar os desafios que ainda temos pela frente”, disse, acrescentando: “Também na nossa acção política temos procurado respeitar os valores de Abril, procurando não deixar ninguém para trás, ouvindo as opiniões de todos, mesmo que tenham pensamentos políticos divergentes dos nossos, e que são sempre importantes e necessários, para que a tomada de decisões seja o mais consensual e assertiva possível. 50 anos depois, mesmo com todas as conquistas de Abril, é nossa obrigação continuar a proteger e defender a liberdade de expressão e de acção, mantendo a responsabilidade e o respeito pelo próximo, nunca aceitando que opiniões divergentes possam significar ofensas gratuitas e de índole pessoal, a quem procura dar o melhor de si para a comunidade. Liberdade também é responsabilidade”, vincou.

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