Foto Galeria | 12-04-2024

Livro sobre Estácio de Sá resgata do esquecimento um herói quinhentista natural de Santarém

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Livro sobre Estácio de Sá resgata do esquecimento um herói quinhentista natural de Santarém

Orlando Raimundo e Joaquim António Emídio, autor e editor, durante a apresentação do libro sobre Estácio de Sá em Santarém

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“Estácio de Sá – O Herói Desconhecido” é o título do livro apresentado na tarde de sexta-feira, 12 de Abril, na Casa do Brasil, em Santarém, dedicado ao fundador da cidade do Rio de Janeiro. A obra, com a chancela da Rosmaninho, Editora de Arte, foi escrita pelo jornalista e escritor Orlando Raimundo.

O jornalista e escritor Orlando Raimundo e a Rosmaninho, Editora de Arte lançaram mãos à obra para resgatarem do esquecimento Estácio de Sá, fidalgo natural de Santarém considerado o fundador da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil, no século XVI. “Estácio de Sá – O Herói Desconhecido” é o título do livro apresentado na tarde de sexta-feira, 12 de Abril, na Casa do Brasil, em Santarém, cidade onde o inspirador da obra é efectivamente um ilustre desconhecido como foi várias vezes referido.

A ideia de lançar luz sobre a vida de Estácio de Sá partiu de Joaquim António Emídio, editor da Rosmaninho, e foi corporizada em livro por Orlando Raimundo, que reconheceu que, à excepção de historiadores e investigadores da época dos Descobrimentos, “ninguém sabe quem é Estácio de Sá”. Daí a pertinência deste livro. “Este homem foi um guerreiro, lutou contra os índios, enfrentou canibais, derrotou os franceses e morreu atingido por uma flecha envenenada, não sem antes fundar a cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro”, disse o autor.

Orlando Raimundo considera que Santarém está muito a tempo de se redimir do esquecimento desta figura histórica, sugerindo que o nome de Estácio de Sá seja dado ao novo aeroporto, caso seja Santarém a opção escolhida para a sua localização, ou a uma artéria nobre da cidade, “e dessa forma fazer o que lhe falta fazer”.

O presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves, tinha falado antes e deixou o compromisso de criar as condições e apoiar iniciativas que transformem Estácio de Sá de ilustre desconhecido a herói conhecido da comunidade escalabitana, para que daqui a uma década essa figura não seja um nome estranho. Nesse sentido, deixou o apelo a historiadores e investigadores para quem possam acrescentar contributos a essa causa. “Esta é uma semente que vai dar fruto e fazer com que outras sementes possam germinar”, afirmou, congratulando a iniciativa de lançar luz sobre Estácio de Sá.

Mesmo no Brasil, apesar do nome de Estácio de Sá estar associado a múltiplas entidades, desde toponímia a universidades, a sua história e os seus feitos são pouco conhecidos, como admitiram o reitor da Universidade Estácio de Sá do Rio de Janeiro, Flávio Murilo, e o autor do prefácio do livro, Alexei Bueno, igualmente presentes na sessão.

Na badana da capa do livro o deconhecimento sobre esse herói quinhentista é deixado claro: “Raros são os portugueses que sabem quem foi Estácio de Sá; e menos ainda os que associam o nome deste fidalgo da Corte de D. João III à fundação da cidade do Rio de Janeiro. Acontece que mesmo no Brasil, onde o seu nome ecoa por todo o lado, da favela à universidade, da escola de samba à torcida de futebol, esse desconhecimento é gigantesco. Já toda a gente ouviu falar nele, mas desconhece a sua identidade. Herói ainda desconhecido da maioria dos habitantes dos dois países, Estácio de Sá foi um dos arquitectos do luso-brasileirismo, ao contribuir com a sua acção para a unificação dos mais de mil dialectos indígenas que estão na origem do português com sotaque hoje falado pelos 190 milhões de brasileiros”.

Mas afinal que foi Estácio de Sá? A obra explica resumidamente na contracapa: “Estácio de Sá, o fundador da cidade do Rio de Janeiro, nasceu na muy nobre e leall vila de Sanctarem, em Portugal, pot volta de 1520. é o último descendente de um dos ramos dos Sás, família fidalga medieval cuja exist~encia é conhecida desde o reinado de D. Afonso IV. A sua origem genética é um pouco estranha. Estácio terá nascido da relação incestuosa de D. Filipa de Sá com o seu primo Diogo de Sá, moço fidalgo, residente em Santarém, hoje considerado um dos humanistas portugueses mais erduditos do século XVI. Na origem da insólita relação amorosa está o cónego da Sé de Coimbra, Gonçalo Mendes de Sá. A mãe de Estácio era irmã do cónego e Diogo primo, o que faz do capitão primo em segundo grau de Mem de Sá, o terceiro Governador-Geral do Brasil. O presbítero teve, de resto, treze filhos, de pelo menos duas mulheres, dois dos quais se tornaram particularmente famosos: Mem de Sá e o poeta renascentista Sá de Miranda, que exercia as funções de Comendador da Ordem de Cristo”.

No final da sessão foi também apresentado o livro da escritora brasileira Ana Miranda, intitulado “Musa Praguejadora – A vida de Gregório de Matos” e igualmente com chancela da Rosmaninho Editora de Arte. A autora, que Joaquim António Emídio classificou como a melhor escritora viva da língua portuguesa, confessou-se rendida aos encantos de Santarém, catalogando-a como uma cidade linda que preserva a memória e as tradições. E não se esqueceu de elogiar a doçaria local.

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